quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O Baião no cinema

Ritmo bastante popular aqui no Nordeste, e que se espalhou pelo Brasil em meados da década de 40, o Baião terá sua origem contada em filme. Trata-se de "O Homem que Engarrafava Nuvens", que conta a história de Humberto Teixeira, conhecido como "Doutor do Baião", autor de sucessos como "Asa Branca".
Dirigido pelo premiado diretor Lírio Ferreira, de "Baile Perfumado" e "Cartola", o documentário conta com a participação de grandes artistas como Elba Ramalho, Gilberto Gil, Fagner, Zeca Pagodinho, Caetano Veloso, Luiz Gonzaga, Lenine, Maria Bethania, Chico Buarque e Sivuca. É uma homenagem e uma celebração da nossa música, e vale a pena conferir, ainda mais para quem curte bom cinema e boa música.
A estréia será em 15 de janeiro de 2010, e nosso blog postará mais notícias sobre o filme. Acompanhe também pelo blog oficial do filme: http://ohomemqueengarrafavanuvens.blogspot.com. Por enquanto, curtam o trailer.



terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Indicados ao Globo de Ouro 2010

Foram divulgados hoje pela manhã os indicados ao Globo de Ouro 2010. A cerimônia que premia produções cinematográficas e televisivas ocorrerá no dia 17 de janeiro, daqui a pouco mais de um mês. Assim como no Oscar do ano passado, Martin Scorsese (Os Infiltrados) receberá um prêmio por toda a sua obra e sua contribuição para o mundo entretenimento, o troféu Cecil B. DeMille. Os grandes destaques do ano em número de indicações são a HBO com 17 indicações na área de TV e o filme Amor sem Escalas (Jason Reitman) com seis indicações na área cinematográfica. Eis a lista:

CINEMA

Melhor Filme Dramático:
"Avatar" (2009)
"Guerra ao Terror" (2008)
"Inglourious Basterds" (2009)
"Precious" (2009)
"Up in the Air" (2009)

Melhor Filme de Musical ou Comédia:
"500 Dias com Ela" (2009)
"Se Beber Não Case" (2009)
"It's Complicated" (2009)
"Julie e Julia" (2009)
"Nine" (2009)

Melhor Ator de Drama:
Jeff Bridges por "Crazy Heart" (2009)
George Clooney por "Up in the Air" (2009)
Colin Firth por "A Single Man" (2009)
Morgan Freeman por "Invictus" (2009)
Tobey Maguire por "Brothers" (2009)

Melhor Atriz de Drama:
Emily Blunt por "The Young Victoria" (2009)
Sandra Bullock por "The Blind Side" (2009)
Helen Mirren por "The Last Station" (2009)
Carey Mulligan por "An Education" (2009)
Gabourey 'Gabby' Sidibe por "Precious" (2009)

Melhor Ator de Musical ou Comédia:
Matt Damon por "The Informant!" (2009)
Daniel Day-Lewis por "Nine" (2009)
Robert Downey Jr. por "Sherlock Holmes" (2009)
Joseph Gordon-Levitt por "500 Dias com Ela" (2009)
Michael Stuhlbarg por "A Serious Man" (2009)

Melhor Atriz de Musical ou Comédia:
Sandra Bullock por "A Proposta" (2009)
Marion Cotillard por "Nine" (2009)
Julia Roberts por "Duplicidade" (2009)
Meryl Streep por "It's Complicated" (2009)
Meryl Streep por "Julie e Julia" (2009)

Melhor Ator Coadjuvante:
Matt Damon por "Invictus" (2009)
Woody Harrelson por "O Mensageiro" (2009)
Christopher Plummer por "The Last Station" (2009)
Stanley Tucci por "The Lovely Bones" (2009)
Christoph Waltz por "Bastardos Inglórios" (2009)

Melhor Atriz Coadjuvante:
Penélope Cruz por "Nine" (2009)
Vera Farmiga por "Up in the Air" (2009)
Anna Kendrick por "Up in the Air" (2009)
Mo'Nique por "Precious" (2009)
Julianne Moore por "A Single Man" (2009)

Melhor Diretor:
Jason Rietman ("Up in the Air")
James Cameron ("Avatar")
Quentin Tarantino ("Bastardos Inglórios")
Clint Eastwood ("Invictus")
Kathryn Bigelow ("Guerra ao Terror")

Melhor Roteiro:
"Distrito 9"
"It's Complicated"
"Up in the Air"
"Bastardos Inglórios"
"Guerra ao Terror"

Melhor Canção Original:
Cinema Italiano - "Nine"
I See You - "Avatar"
(I Want To) Come Home - "Everybody's Fine"
The Weary Kind - "Crazy Heart"
Winter - "Brothers"

Melhor Trilha Sonora:
"The Informant!"
"Up - Altas Aventuras"
"Where the Wild Things Are"
"Avatar"
"A Single Man"

Melhor Filme Estrangeiro:
"Baaría - A Porta do Vento"
"Abraços Partidos"
"La Nana"
"Un Prophète"
"A Fita Branca"

Melhor Animação:
"Up - Altas Aventuras"
"Tá Chovendo Hambúrguer"
"Coraline e o Mundo Secreto"
"A Princesa e o Sapo"
"O Fantástico Sr. Raposo"



TELEVISÃO


Melhor Série de TV (Drama):

"Big Love"
"Dexter"
"House"
"Mad Men"
"True Blood"

Melhor Série de TV (Musical ou Comédia):
"Entourage"
"Glee"
"The Office"
"Mordern Family"
"30 Rock"

Melhor Minissérie ou Filme produzido para TV:
"Georgia O'Keeffe"
"Grey Gardens"
"Little Dorrit"
"Taking Chance"
"Into the Storm"

Melhor Ator em Minissérie ou Filme produzido para TV (Drama):
Kevin Bacon, por "Taking Chance"
Kenneth Branagh, por "Wallander"
Brendan Gleeson, por "Into the Storm"
Jeremy Irons, por "Georgia O'Keeffe"
Chiwetel Ejiofor, por "Endgame"

Melhor Atriz em Minissérie ou Filme produzido para TV (Drama):
Joan Allen, por "Georgia O'Keeffe"
Drew Barrymore, por "Grey Gardens"
Jessica Lange, por "Grey Gardens"
Anna Paquin, por "The Courageous Heart of Irena Sendler"
Sigourney Weaver, por "Prayers for Bobby"

Melhor Ator em Série de TV (Comédia ou Musical):
Alec Baldwin, por "30 Rock"
Steve Carell, por "The Office"
David Duchovny, por "Californication"
Thomas Jane, por "Hung"
Matthew Morrison, por "Glee"

Melhor Atriz em Série de TV (Comédia ou Musical):
Toni Collette, por "United States of Tara"
Courteney Cox, por "Cougar Town"
Edie Falco, por "Nurse Jackie"
Tina Fey, por "30 Rock"
Lea Michele, por "Glee"

Melhor Ator em Série de TV (Drama):
Simon Baker, por "The Mentalist"
Michael C. Hall, por "Dexter"
Jon Hamm, por "Mad Men"
Hugh Laurie, por "House"
Bill Paxton, por "Big Love"

Melhor Atriz em Série de TV (Drama):
Gleen Close, por "Damages"
January Jones, por "Mad Men"
Julianna Margulies, por "The Good Wife"
Anna Paquin, por "True Blood"
Kyra Sedgwick, por "The Closer"

Melhor Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme produzido para TV:
Michael Emerson, por "Lost"
Neil Patrick Harris, por "How I Met Your Mother"
William Hurt, por "Damages"
John Lithgow, por "Dexter"
Jeremy Piven, por "Entourage"

Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Filme produzido para TV:
Rose Byrne, por "Damages"
Jane Adams, por "Hung"
Jane Lynch, por "Glee"
Janet McTeer, por "Into the Storm"
Chlöe Sevigny, por "Big Love"

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

2012


2012
EUA, 2009 - 158 min
Ação / Ficção científica
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich, Harald Kloser
Elenco: John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Oliver Platt, Amanda Peet, Thandie Newton, Woody Harrelson, Zlatko Buric, Danny Glover, Thomas McCarthy

Lidamos com catástrofes o tempo todo. Tufões, tsunamis, terremotos, fora as guerras e matanças. Mas o ser humano nunca se deu por satisfeito, e sempre buscou usar da ficção para criar desastres ainda maiores que os reais, normalmente envolvendo o fim do mundo. Na história do cinema, há filmes cataclísmicos memoráveis, desde os mais antigos, como as primeiras versões de Guerra dos Mundos e O Dia em que a Terra Parou, até os mais atuais, como Independence Day, Impacto Profundo e O Dia Depois de Amanhã.
O mais novo filme dessa linha é 2012, mas está longe de ser o melhor. Dessa vez, a causa do fim do mundo é o superaquecimento da crosta terrestre pela intensa atividade solar, o que ocasiona o deslocamento dos pólos e diversas tsunamis ao redor do mundo, além da total instabilidade da crosta, que passa a flutuar sobre o núcleo, comprovando a previsão feita pelos maias há milênios atrás. Alarmado pelo cientista Adrian Helmsley (Chiwetel Ejiofor), o governo americano, juntamente com o G-8, começa a tomar providências para salvar alguns "privilegiados" da catástrofe. O escritor frustrado Jackson Curtis (John Cusack - escritor de novo?!), fica sabendo por acaso do que está para acontecer (que não tinha sido revelado à população) e atravessa o planeta em busca da sua salvação e de sua família, passando por poucas e boas.
O começo do filme é muito chato. Um seqüência de eventos e a passagem de anos de 2009 a 2012. Rápida e superficial, como se eles precisassem ganhar tempo para caber mais explosões. Você engole a explicação e aceita que o mundo vai acabar, convencido ou não. Depois, começa a catástrofe em si. Podemos dizer que nessa parte o filme é bem audacioso, pois o nível de destruição é sem precedentes. Audacioso, mas peca aqui e ali nos efeitos. Há cenas fantásticas (embora irreais ainda que se trate do fim do mundo), mas há também cenas em que a montagem está fraquíssima; você sabe que o ator não está ali. Isso talvez decorra do exagero na utilização de computação gráfica, quando podia-se optar por cenários reais em algumas tomadas. Já no fim, o filme melhora surpreendentemente. Não o suficiente para salvá-lo por inteiro, mas o suficiente para você não se arrepender de ter gastado seu tempo e dinheiro indo ao cinema.
Apesar de ter John Cusack (Quero Ser John Malkovich, O Júri, 1408) como seu principal nome, os coadjuvantes do filme se saem melhor. Cusack faz o "feijão com arroz" nesse personagem, que é fraco, é verdade. As curtas participações de Woody Harrelson (O Povo Contra Larry Flint, Onde os Fracos Não Têm Vez, Zombieland) e Danny Glover (série Máquina Mortífera, Cegueira) são bem mais inspiradas. Mas o grande destaque do filme é Chiwetel Ejiofor (Amstad, Cinturão Vermelho). Na pele do cientista Adrian Helmsley, o personagem mais complexo da história, ele tem uma convincente atuação, sendo seu personagem o verdadeiro herói da trama, ainda que improvável. É um bom ator, que pode ganhar mais expressão no futuro.
O alemão Roland Emerich, que adora uma ficção científica, está de volta na direção de uma "superprodução catastrófica". Nomeado ao Framboesa de Ouro nas categorias Pior Realizador e Pior Argumento, por Godzilla, em 1998 (o curioso é que ele venceu a categoria Melhor Realizador no European Film Awards pelo mesmo filme, por voto popular), e Pior Argumento de filme que arrecadou mais de US$ 100 milhões por Independence Day, Emerich também dirigiu bons filmes, como O Patriota e O Dia Depois de Amanhã. Entretanto, 2012 parece ser uma versão piorada deste último, sem o mesmo apuro técnico, e com argumento até semelhante à primeira vista, mas bem inferior.
A aposta parece ser na sequência de explosões e destruição desenfreadas, entremeadas por uma história mal explorada. O pior é que funciona, pois só no fim-de-semana de estréia o filme cobriu todos os gastos de sua produção, que custou US$ 200 milhões, arrecadando US$ 225 milhões em todo o mundo, travando uma batalha direta com o mega-sucesso Lua Nova. 2012 é a prova viva de que bilheteria não é proporcional a conteúdo, muito pelo contrário nesse caso.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A Saga Crepúsculo: Lua Nova



A Saga Crepúsculo: Lua Nova
The Twilight Saga: New Moon
EUA,2009 - 130 min
Romance / Fantasia / Ação

Direção: Chris Weitz

Roteiro: Melissa Rosenberg

Produção: Wyck Godfrey, Mark Morgan

Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Ashley Greene, Peter Facinelli, Michael Sheen, Dakota Fanning, Kellan Lutz, Elizabeth Reaser, Jackson Rathbone, Nikki Reed, Rachelle Lefevre

Você já deve ter pela experiência de tentar assistir televisão enquanto duas ou três pessoas ficam conversando ao seu lado. Agora imagina mais de 250 pessoas gritando numa sala de cinema enquanto você tenta prestar atenção a um filme de duas horas e dez minutos de duração. Isso foi o que aconteceu na estreia de A Saga Crepúsculo: Lua Nova, ou seja, uma total falta de educação. As pessoas da sala não sabiam respeitar nem a obra que tanto adoram. Esse tipo de desorganização não acontece com outras franquias como Harry Potter ou Homem-Aranha. Como fã das três sagas, começo a perceber que a maioria absoluta dos ditos "fãs" da Saga Crepúsculo está lá (na sala de exibição) para ver homens sem camisa.
Feita a crítica aos fãs, vamos à crítica à obra. A Saga Crepúsculo: Lua Nova, a tão esperada adaptação cinematográfica da segunda parte da obra vampiresca de Stephenie Meyer chegou com tudo nos cinemas de todo o mundo. Os recordes foram vários, mas o mais impressionante foi o de maior arrecadação de abertura: nada menos que 72,7 milhões de dólares, ultrapassando Batman - O Cavaleiro das Trevas, que ocupava o primeiro lugar com 67,2 milhões.
Desta vez Bella Swan (Kristen Stewart) se vê só na monótona cidade de Forks quando a família de seu namorado - e vampiro - Edward Cullen (Robert Pattinson) decide ir embora da cidade. Em meio a uma grande melancolia, Bella ainda é perseguida pela terrível vampira Victoria (Rachelle Lefevre) e encontra forças para suportar o abandono de seu amado em sua amizade com Jacob Black (Taylor Lautner), que também se encontra em fase de mudanças.
A roteirista Melissa Rosenberg, produtora e roteirista do seriado Dexter, realizou um trabalho dificílimo ao adaptar o livro para as telas. Lua Nova, o livro, é conhecido entre seus fãs como o pior livro da série, não necessariamente por ser ruim, mas devido à sua monotonia que, na minha opinião, é necessária. Por contar a história de Bella quando esta se encontra sem um sentido para sua vida, a história é arrastada, sem muitos acontecimentos que não fossem a rotina e os sofrimentos internos da personagem principal. Como o filme não poderia seguir o mesmo rumo, Melissa acrescenta ao roteiro cenas de ação e outros acontecimentos que só são citados na obra original pois, como, no livro, a história nos é contada pela própria Bella, só vemos o que a personagem vê. Isso enriquece muito o filme e evita que o mesmo se torne linear demais, o que seria prejudicial. Foi possível até mesmo fazer com que Edward não ficasse fora de cena na maior parte do tempo, o que acontece no livro de Stephenie Meyer. Ao invés de Bella só ouvir o vampiro em sua mente, ela passa a vê-lo. Foi uma forma de atender ao "pedido" da produtora (que não queria perder em bilheteria devido à pequena participação de Pattinson) e de tornar mais entendível o fato de que Bella estava tendo alucinações.
Apesar de tudo isso, o roteiro comete algumas falhas conjuntas com a direção e o elenco. Diferentemente ao filme anterior, a sequência tropeça bastante nas cenas de Isabella Swan e Edward Cullen, o casal principal. Kristen Stewart (O Quarto do Pânico) e Robert Pattinson (Harry Potter e o Cálice de Fogo), intérpretes dos dois personagens principais, não chegam nem perto de atingir a química necessária entre seus personagens. O que em Crepúsculo estava excelente passa a ser muito estranho. Pattinson interpreta um Edward carrancudo a todo momento, o que não se parece em nada com o original. Kristen fala muito pausadamente, tentando passar emoção demais, e o resultado é bastante negativo. Fora isso, Chris Weitz (American Pie) e sua equipe não dão mais a mínima para as aparências, pois não tentam mais disfarçar a idade de Pattinson, que deveria aparentar ter os eternos 17 anos de Edward, assim como sua irmã Alice, interpretada por Ashley Greene (Crepúsculo).
Falando em Weitz, deve-se considerar que estas são duas das poucas, mas graves, falhas do diretor. Ele faz muito bonito quando o assunto é a parte técnica do filme, assim como o fez no belo A Bússola de Ouro. Os cenários conseguem ser ainda mais fiéis ao livro do que o filme anterior - destaque para Volterra e a sede subterrânea dos Volturi. A fotografia também está maravilhosa e os efeitos especiais estão infinitamente melhores, apesar de ainda não poderem se igualar aos de outras superproduções cinematográficas, o que seria até injusto. A Saga Crepúsculo: Lua Nova teve um custo de 50 milhões de dólares, o que é muito pouco para um produções que exigem muito efeitos gráficos. Para se ter ideia, Harry Potter e o Enigma do Príncipe (David Yates) e Transformers: A Vingança dos Derrotados (Michael Bay) tiveram orçamentos que ultrapassam os 200 milhões de dólares cada. Weitz só teve 13 milhões a mais que Katherine Hardwicke (Aos Treze), diretora de Crepúsculo, e fez algo muito superior. Não só nos efeitos, mas também nas contratações.
Os novos atores da saga fazem um trabalho impecável. Desses deve-se destacar dois: Michael Sheen (Frost/Nixon) e Dakota Fanning (Guerras dos Mundos). Sheen interpreta um dos três líderes do clã Volturi, Aro, e Dakota faz a "jovem" Jane. Com pequenas participações, mas de grande importância para o futuro da cinessérie, os dois dão uma demonstração do que virá nos próximos filmes. Já dos atores que estavam no primeiro filme, há um a se destacar: Taylor Lautner (Doze é Demais 2). O jovem ator de 17 anos, que interpreta Jacob Black, o melhor amigo de Bella, era incerto para fazer a adaptação de Lua Nova devido à grandes mudanças físicas que ocorrem em seu personagem, exigindo um ator mais alto e bem mais musculoso. Lautner conseguiu ganhar 17 quilos de massa muscular durante o periodo entre as gravações dos dois filmes e ganhou o papel. Além de todo esse esforço, Taylor interpreta muito bem e é, dos tres atores principais, o mais talentoso até aqui.
Algo que não se pode negar é a superioridade de A Saga Crepúsculo: Lua Nova ao seu antecessor Crepúsculo. Mas esta sequência poderia ser muito melhor do que foi devido a alguns erros que poderiam ser corrigidos sem muito trabalho. Se Weitz também fosse diretor do próximo filme da saga, eu apostaria em seu sucesso, devido ao excelente trabalho que o diretor realiza em cenas de ação e efeitos especiais. Mas vamos esperar para ver o que David Slade (30 Dias de Noite), contratado para assumir a adptação aos cinemas de Eclipse, pode fazer além de filmes de terror e suspense, como o chato MeninaMá.com.

 
© 2007 Template feito por Templates para Você